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Independence Day

04/07/2010

Dia 4 de Julho é o dia da independência nos E.U.A. Para comemorar, vamos relembrar um pequeno filme cult de arte que saiu em 1996… Brincadeira, vamos relembrar o mega-blockbuster que sacudiu os cinemas naquele ano: Independence Day!

Independence Day – por Lucas Veloso

Esse é um filme que fez sucesso em sua época, mas de lá pra cá, virou clichê descer a lenha nele. OK, é diversão boba pra Michael Bay nenhum botar defeito. OK, o diretor Rolland Emmerich só piorou depois disso (2012, alguém?). OK, o discurso ufanista do presidente ao final é embaraçoso, OK, cachorros em filmes de ação são imortais, mas vamos lá… isso é um filme catástrofe com ETs estilo anos 50, mas com orçamento de grande produção… e não deve ser lido como algo mais que isso.

Se o filme mais velho que você conhece é o primeiro Harry Potter, segue a sinopse: a Terra é invadida por gigantescas naves espaciais, que vão se posicionando sobre as maiores cidades do mundo, e numa tensa contagem regressiva, começam a atacar, para eliminar os humanos de vez. Para combater a ameaça, o presidente dos E.U.A interpretado por Bill Pullman (emulando um Bill Clinton pré-Monica Lewinsky), o piloto da força aérea de Will Smith (no papel que lhe daria seu status de estrela internacional) e o doidão do M.I.T Jeff Goldblum, que é excelente em (quase) qualquer papel. O filme é forte em suas cenas de destruição, com hábil combinação de efeitos práticos (miniaturas) e digitais, e devo admitir que depois de toda a destruição do primeiro ato, o filme perde um pouco de sua força visual daí em diante, apesar de virem boas cenas dramáticas e de desenvolvimento de personagem. O melodrama com certeza está presente, mas em época de Copa do Mundo, em que parece tão fácil as pessoas se unirem abandonando quaisquer diferenças, fico pensando se numa invasão dessa magnitude, seria tão diferente.

As atuações estão razoáveis, sendo o filme o que é. Surge um pouco de arrependimento que Emmerich não exigisse muito de seus atores desde aquela época, pois foi isso que acabou gerando a lástima que foi 2012. Mas aqui, ainda dá pra aturar. O roteiro é bacana ao brincar com aspectos da chamada “mitologia” em torno da ufologia nos E.U.A: como são os ETs, a Área 51, Roswell, essas coisas. E a trilha de David Arnold, ameaçadora e heróica em momentos distintos, ajuda a criar o clima. Os americanos fazem esses filmes para se sentirem bem no 4 de julho. E que pena se o resto do mundo não gosta, a verdade é essa. Nem sempre funciona, realmente, mas dessa vez, funcionou, e ainda curto demais esse filme, do jeito que ele é.

Abaixo, o trailer, que dá uma ideia do suspense da 1a parte do filme:

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