Pular para o conteúdo

O Mágico de Oz

19/04/2011

Hoje, os críticos falam de um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos… O MÁGICO DE OZ!

O Mágico de Oz – por Lucas Veloso

Ao adaptar a obra de L. Frank Baum, duvido que os produtores tinham alguma ideia do fenômeno cultural que estavam prestes a criar. Hoje em dia, é difícil precisar, com filmes quebrando recordes e inovando a cada ano, mas “O Mágico de Oz” revolucionou toda a forma de se fazer cinema. Em meio a fantásticos e gigantescos sets de filmagem, números musicais, centenas de figurantes, trocas de diretor e novas formas de usar a ferramenta do technicolor, o filme agradou crianças e adultos, e rapidamente se tornou um clássico.

A estória acho que todo mundo conhece, mesmo sem ver o filme, mas vai lá: a jovem Dorothy, que vive numa fazenda no Kansas, é levada por um furacão para a encantada terra de Oz, onde vai encontrar diversos companheiros de aventura: O Espantalho, Leão Covarde e um Homem-de-Lata. Juntos, eles tentarão chegar ao mitológico “Mágico de Oz” na esperança de ter seus desejos concedidos. O segredo do filme foi se manter interessante tanto para as crianças, com suas cores vibrantes e criaturas engraçadas, mas também para os adultos, com a fábula de crescimento de Dorothy, além do final ambíguo: foi tudo um sonho, ou não? Além dos espetaculares números musicais, claro. O mais famoso sendo “Over the Rainbow”, que qualquer ser humano que não estava perdido numa ilha já ouviu pelo menos uma vez na vida. Ironicamente, por pouco a música não escapa de ser cortada do filme, devido à interferência clássica de produtores. Judy Garland fez seu nome com esse filme, e se tornou quase tão reconhecida quanto a própria obra.

O filme virou ícone cultural, e mesmo 70 anos depois de sua estréia, sempre se mantém relevante, à medida em que é descoberto por novas gerações. Seja por refilmagens, versões, peças na Broadway ou até mesmo teorias da conspiração. Atualmente, há pelo menos dois projetos em desenvolvimento em Hollywood, o que nos mostra que não deixaremos a terra de Oz tão cedo.

No comments yet

Deixe um comentário